Alguns pontos ajudam a entender que a cobrança por trabalhos espirituais não é apenas uma questão de lucro, mas envolve um reconhecimento justo do valor do tempo, esforço e dedicação envolvidos na prática espiritual.
Como terapeuta holístico, a cobrança por trabalhos espirituais pode ser entendida e justificada por várias razões:
- Valor do Tempo e da Energia: Os praticantes espirituais investem tempo e energia significativos no preparo e na execução dos trabalhos espirituais. Assim como qualquer outro profissional, é justo que sejam compensados pelo tempo e esforço dedicados.
- Treinamento e Experiência: Muitos profissionais espirituais passam anos estudando e aperfeiçoando suas habilidades. Eles investem em cursos, livros, e, muitas vezes, em experiências práticas que demandam tempo e recursos financeiros. A cobrança é uma forma de retorno desse investimento.
- Sustentabilidade: Para que os praticantes possam dedicar-se integralmente ao seu trabalho espiritual, é necessário que tenham uma fonte de renda. Isso permite que eles continuem oferecendo seus serviços com qualidade e disponibilidade.
- Troca de Energia: Em muitas tradições espirituais, a troca de energia é um princípio fundamental. O dinheiro, nesse contexto, é visto como uma forma de energia que equilibra a troca entre o praticante e o cliente. Quando o cliente paga pelo serviço, ele está valorizando e reconhecendo o trabalho do praticante.
- Comprometimento: Quando alguém paga por um serviço espiritual, há um nível maior de comprometimento com o processo. Esse comprometimento pode ser crucial para a eficácia do trabalho, pois o cliente tende a valorizar mais o que custou algum investimento financeiro.
- Recursos e Materiais: Muitos trabalhos espirituais requerem o uso de materiais específicos, que têm custos associados. A cobrança ajuda a cobrir esses custos, garantindo que os materiais necessários estejam disponíveis para a execução adequada do trabalho.
- Autovalorização: Cobrar por serviços espirituais também é uma forma de autovalorização do praticante. Reconhecer o valor do próprio trabalho é fundamental para a autoestima e para a percepção do valor que se está oferecendo ao outro.
Considere ainda que em um atendimento para a Mesa Apométrica Radiônica, por exemplo, o tempo dispendido pelo terapeuta pode variar de uma hora a três horas e meia, somente na parte de investigação. Considerando-se que o facilitador terá que dar um retorno satisfatório ao paciente, esclarecendo todas as suas dúvidas, para que não reste ruído algum, ou fique algo obscuro, o tempo dedicado pode chegar a seis horas ou mais.